No dia 22 de maio, milhares de trabalhadoras e trabalhadores se reunirão na Esplanada dos Ministérios para a Marcha da Classe Trabalhadora, em Brasília. O movimento foi deliberado no Congresso Nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em outubro de 2023.
Com previsão das caravanas chegando por volta das 08h e saindo em marcha a partir das 10h, os trabalhadores reivindicam um Brasil mais democrático, mais justo e contra as reformas que atacam os direitos da população.
O objetivo central da mobilização é pressionar o governo Federal e o Congresso Nacional por uma agenda que promova o pleno emprego, melhores salários e o desenvolvimento econômico e social do país. Para isso, é fundamental a revogação de medidas consideradas anti-trabalhadores, como a reforma trabalhista, a lei da terceirização e a Reforma da Previdência, adotadas no governo de Michel Temer.
Outro ponto na pauta de reivindicações é a retirada da discussão do Projeto de Emenda Constitucional 32, conhecida como Reforma Administrativa, proposta pelo governo Bolsonaro, medida que ameaça os servidores e, consequentemente, os serviços públicos.
As Confederações e Sindicatos desempenham um papel decisivo em barrar a tramitação desse projeto. No entanto, o Presidente da Câmara, Artur Lira (PP), tem ameaçado reintroduzir essa matéria em pauta, o que torna a mobilização ainda mais urgente. Além disso, a Marcha da Classe Trabalhadora também visa reforçar a defesa da democracia e da justiça social no país com demandas que incluem o respeito aos direitos trabalhistas, a garantia de condições dignas de trabalho e a valorização do serviços públicos conquistados ao longo de décadas de lutas sindicais.
A presença da massa trabalhadora de todas as regiões do Brasil na Marcha é esperada como um sinal de unidade e força na defesa dos interesses da classe, sendo um momento de reafirmar o compromisso com a construção de uma sociedade onde o trabalho seja valorizado e os direitos fundamentais sejam respeitados.
Os trabalhadores marcharão por:
•Pela regulamentação da Convenção 151, que garante aos servidores o direito à negociação coletiva
•Contra a desvinculação das receitas da Educação e da Saúde
•Por reajuste salarial digno aos servidores
•Pela reestruturação de carreiras e realização de concursos públicos
•Pelo piso da Educação
•Pelo piso da Enfermagem
•Pelo fim da contribuição de aposentados para a Previdência
•Pelo descongelamento do tempo de serviço da Pandemia. Revogação da Lei Complementar 173.
Marchamos pela reconstrução do Brasil com servidores e serviços públicos valorizados!
05/05/2024
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